6:00am. O despertador me acordou.
Era um domingo de chuva. Uma chuva torrencial. Acordei com preguiça, vestindo um moletom velho, ótimo para domingos de chuva. Fui dar um beijo em minha irmã. Ela não estava em seu quarto. Procurei minha mãe, mas também não a encontrei. Na mesa de cabeceira do quarto de minha mãe, havia um bilhete: ''Dominique, fui a Campo Grande com sua irmã, voltarei tarde. Deixei cinquenta reais para você ir ao mercado e locar alguns DVD'S. Beijos Simone.'' Desci as escadas para preparar um café forte. Enquanto deixava a água ferver fui a Mercearia do Gustavo comprar pão fresco. Voltei e a agua já estava fervida. Preparei o café e me servi. Fui ao meu quarto colocar uma roupa descente para ir a locadora. Vesti um sueter xadrez, uma calça jeans e uma bota. Na rua não havia um ser vivo se quer. Isso talvez devia-se ao fato das guerras. Encontrava-me em papel de maluca andando sozinha em um lugar tão sombrio. Quando cheguei ao locadora ela estava fechada. Ao lado havia uma livraria, que estava aberta. Resolvi comprar um livro, pra me distrair. Encontrei o livro 'Fama', era o mais grosso indicado ao meu tipo de público, paguei e fui para casa. Comecei a ler faltava três páginas para o final ouvi um barulho de carro. Olhei pela janela e vi minha mãe chorando absurdos. Corri para a entrada e simplesmente perguntei o porque.
-Sua irmã. Sua irmã faleceu. Ela estava com meningite. Respondeu ela, enxugando as lágrimas do rosto.
-Como? Perguntei.
-Devido as guerras, não havia médicos no posto de Campo Grande. Ela respondeu.
Fui freneticamente ao meu quarto chorar, não entendia o motivo. Ontem mesmo, quando a pus em seu berço ela estava sorrindo para mim, tentando soletrar as primeiras palavras. Agora o choro de minha mãe se escutava a metros. Olhei pela janela. E tinha um carro para levar-nos ao local onde o corpo seria velado. Não queria descer. Não queria ver a minha vida morta. Não queria. Mas teria de ter forças para vê-la pela última vez. No carro minha mãe comentou:
-Filha, antes de falecer Brett disse uma palavra. Mamãe comentou.
-Qual? Interroguei.
-Dominique.
Lágrimas teimosas percorreram meu rosto. Palavras que aliviaram tal sentimento estranho.
Era um domingo de chuva. Uma chuva torrencial. Acordei com preguiça, vestindo um moletom velho, ótimo para domingos de chuva. Fui dar um beijo em minha irmã. Ela não estava em seu quarto. Procurei minha mãe, mas também não a encontrei. Na mesa de cabeceira do quarto de minha mãe, havia um bilhete: ''Dominique, fui a Campo Grande com sua irmã, voltarei tarde. Deixei cinquenta reais para você ir ao mercado e locar alguns DVD'S. Beijos Simone.'' Desci as escadas para preparar um café forte. Enquanto deixava a água ferver fui a Mercearia do Gustavo comprar pão fresco. Voltei e a agua já estava fervida. Preparei o café e me servi. Fui ao meu quarto colocar uma roupa descente para ir a locadora. Vesti um sueter xadrez, uma calça jeans e uma bota. Na rua não havia um ser vivo se quer. Isso talvez devia-se ao fato das guerras. Encontrava-me em papel de maluca andando sozinha em um lugar tão sombrio. Quando cheguei ao locadora ela estava fechada. Ao lado havia uma livraria, que estava aberta. Resolvi comprar um livro, pra me distrair. Encontrei o livro 'Fama', era o mais grosso indicado ao meu tipo de público, paguei e fui para casa. Comecei a ler faltava três páginas para o final ouvi um barulho de carro. Olhei pela janela e vi minha mãe chorando absurdos. Corri para a entrada e simplesmente perguntei o porque.
-Sua irmã. Sua irmã faleceu. Ela estava com meningite. Respondeu ela, enxugando as lágrimas do rosto.
-Como? Perguntei.
-Devido as guerras, não havia médicos no posto de Campo Grande. Ela respondeu.
Fui freneticamente ao meu quarto chorar, não entendia o motivo. Ontem mesmo, quando a pus em seu berço ela estava sorrindo para mim, tentando soletrar as primeiras palavras. Agora o choro de minha mãe se escutava a metros. Olhei pela janela. E tinha um carro para levar-nos ao local onde o corpo seria velado. Não queria descer. Não queria ver a minha vida morta. Não queria. Mas teria de ter forças para vê-la pela última vez. No carro minha mãe comentou:
-Filha, antes de falecer Brett disse uma palavra. Mamãe comentou.
-Qual? Interroguei.
-Dominique.
Lágrimas teimosas percorreram meu rosto. Palavras que aliviaram tal sentimento estranho.